- Tratado de Pontevedra
Super flumen Lerice in vetula ponte, referindo-se à antiga ponte romana a Ponte do Burgo localiza-se no concelho de Pontevedra sob a qual as águas do rio Lérez passavam, foi o tratado firmado com o rei Fernando II, no qual para além do acordo de casamento do rei leonês com D.Urraca Afonso na altura com 17 anos tendo Fernando 28, que servia de garante, para a obrigação de respeito pela fronteira de ambos os países definidos na época.
- Acções bélicas de Geraldo Geraldes
Alexandre Herculano, tentou explicar as razões que levaram ao distanciamento, que D.Afonso Henriques pareceu votar as acções bélicas de Geraldo Geraldes, andando a reboque dos acontecimentos, em vez de os dirigir, comportamento que não condiz nada com o perfil do nosso primeiro rei.
Atribuía Herculano essa passividade ao retemperar de forças portuguesas, duma enorme derrota militar em 1161, na qual o próprio rei teria ficado bastante ferido e onde teriam morrido cerca de 6000 homens num ofensiva almóada conduzida por Abdul-Mumen da qual, teriam sido recuperadas pelos mouros Beja, Évora e Palmela.
Esta explicação, justificava o abandono da linha estratégia de acção seguido pelo rei, passando a ser conduzida por Geraldo Geraldes e o seu bando de malfeitores.
Não encontro em Mattoso, apoio para esta tese mas o certo é que entre 1162 e 1167, Geraldo consegue recuperar não só aquelas praças, como também Elvas , Juromenha, Moura, Serpa,Monsaráz e ao que parece ainda Mourão, Arronches, Crato, Marvão, Alvito e Barrancos, bem como dentro da zona leonesas Trujillo, Cacéres e Lobon.
Aparentemente, colhe melhor a tese do "eclipse"de D.Afonso Henriques, nesse 5 anos, se se aceitar a tese do exército dizimado e dos próprios ferimentos do Rei.
Romântico como sempre, Freitas do Amaral, acrescenta a este período de "pousio" real a ideia duma longa lua de mel, com Elvira Gualtar a sua terceira mulher de quem viria a ter 2 filhas a quem, com a imaginação habitual chamou Teresa Afonso e Urraca Afonso.
Quanto a Geraldo Geraldes, instalou-se após a saga alentejana em Juromenha, não apenas vivendo do rendimento que essas conquistas lhe haviam trazido, mas, congeminando por certo, na maneira de atacar Badajoz.
Atribuía Herculano essa passividade ao retemperar de forças portuguesas, duma enorme derrota militar em 1161, na qual o próprio rei teria ficado bastante ferido e onde teriam morrido cerca de 6000 homens num ofensiva almóada conduzida por Abdul-Mumen da qual, teriam sido recuperadas pelos mouros Beja, Évora e Palmela.
Esta explicação, justificava o abandono da linha estratégia de acção seguido pelo rei, passando a ser conduzida por Geraldo Geraldes e o seu bando de malfeitores.
Não encontro em Mattoso, apoio para esta tese mas o certo é que entre 1162 e 1167, Geraldo consegue recuperar não só aquelas praças, como também Elvas , Juromenha, Moura, Serpa,Monsaráz e ao que parece ainda Mourão, Arronches, Crato, Marvão, Alvito e Barrancos, bem como dentro da zona leonesas Trujillo, Cacéres e Lobon.
Aparentemente, colhe melhor a tese do "eclipse"de D.Afonso Henriques, nesse 5 anos, se se aceitar a tese do exército dizimado e dos próprios ferimentos do Rei.
Romântico como sempre, Freitas do Amaral, acrescenta a este período de "pousio" real a ideia duma longa lua de mel, com Elvira Gualtar a sua terceira mulher de quem viria a ter 2 filhas a quem, com a imaginação habitual chamou Teresa Afonso e Urraca Afonso.
Quanto a Geraldo Geraldes, instalou-se após a saga alentejana em Juromenha, não apenas vivendo do rendimento que essas conquistas lhe haviam trazido, mas, congeminando por certo, na maneira de atacar Badajoz.
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